sábado, 12 de maio de 2012

...sobre o cancelamento de The Secret Circle.


Existem alguns argumentos cabíveis de viés financeiro que seriam suficientes para sanar qualquer duvida do por que não uma segunda temporada do drama teen bruxo que a The CW produziu nessa última season, mas venha explicar isso para nós fãs. Poderia ter sido menos revoltante se o canal em respeito aos que assistiam a série tivesse dando ao show um final que todo telespectador espera, a season (agora series) finale se foi e deixou inúmeras pontas soltas. Não sou um expert no assunto, mas a CW sabia melhor que qualquer um (que estava especulando o cancelamento do show) que a série estava com seus dias contatos e invés de encomendar um episódio que fosse de ao menos capaz de dar paz de espirito aos que assistiam ao show (como Mark Schwahn fez na 8ª temporada de One Tree Hill), a CW escolheu ser ingênua o suficiente para acreditar que com a season finale seria possível levantar a audiência da série. É isso, The Secret Circle dá adeus com seu elenco super bem escalado (e efeitos especiais que dificilmente custavam tanto com os especuladores alegam) para seus fãs se transformando na edição 2012 de Kyle XY.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

...sobre a season finale de The Voice.



The Voice é uma megaprodução da NBC que reúne quatro grandes nomes da música mundial que selecionam artistas que cantaram por eles formando seu time, cada season finale ganha é um ponto para o treinador do time, no caso, o artista em questão. Isso é uma síntese porca e mal escrita do funcionamento do reality show, mas se você está lendo este post em especifico é por que no fim das contas já assiste e conhece o funcionamento de tal.
No último dia 8 de Maio (terça-feira) foi a final da segunda temporada do novo campeão de audiência entre os realities shows musical estudienses e foi uma lindeza (risos). No final das contas o que interessa de verdade, que é o talento e as pessoas estão ali competindo, se sobressaiu a todo o drama que uma palavra como “bitch” pode trazer ao penúltimo episódio dessa season, segundo fonte,  afirma-se que  a treinadora Christina Aguilera se sentiu ofendida com o trecho da canção que Tony Lucca (participante finalista do conhecido Team Adam) cantaria como aquela seria capaz de faze-lo faturar o contrato com a Republic Records. A canção em questão era “99 problems” (Jay Z) e a “Bitch” em questão fazia parte do trecho “I got 99 problems but that bitch ain't one”, assim Mama Xtina se sentiu repreendida por razões anteriores de mal estar com o Senhor (que a fonte alega não ser uma pessoa lá muito madura e fácil de trabalhar) Adam Levine. Christina pediu para que substituísse “Bitch” por “Chick”, Adam diz que não, Christina pediu a cabeça do Adam (demissão) para garantir sua permanência como uma das treinadoras da próxima temporada e no fim das contas o tal “Bitch” não saiu de forma alguma, e Tony Lucca foi quem teve que engolir a palavrinha censurada a cada vez que a música passava pelo trecho da discórdia.  O penúltimo programa do show foi um desconforto, para quem tinha e não conhecimento dos acontecimentos, a verdade é que colocar quatro grandões da música no mesmo palco e não esperar com que certa disputa de ego comece e ser um tanto ingênuo, mas como eu disse anteriormente, felizmente nenhum desses acontecimentos foram capazes de nublar o talento dos quatro finalistas do programa, ainda no penúltimo episódio foram ótimas performances com standing ovation para Jermaine Paul que ganhou de presente de seu treinador (Blake Shelton), a cartada que ele vinha guardando no fundo dos bolsos de suas camisas flaneladas, a mais que emocional “I Belive I Can Fly”. Ficou claro que quem quisesse bater esse cara tinha que agarrar a sua canção e canta-la com sangue nos olhos. A única participante que foi capaz de fazê-lo foi a rocker, Juliet Simms, a quem Cee Lo deu Free Bird para que angariasse votos para a final. Embora Carson Daily tenha dito ao fim do programa para que as pessoas se baseassem apenas nas apresentações de seus candidatos para votar o publico não deixaria passar despercebido o constrangimento de Diva entre Aguilera e Levine, Adam tentou falando como ele e Tony são amigões e se completavam musicalmente e  Christina chegou ao ponto de grita que Chris Mann sim que era um homem de verdade, mas no fim das contas Jermaine Paul e Juliet Simms foram os destaques da noite. E isso se repetiu na final, Jarmanie que já foi background de Alicia Keys e fez de sua participação no reality uma tentativa de provar (e a inevitavelmente comprovar) que ele não era mais um cantor de background, chamou para se juntar a ele no palco quatro ex-participantes do programa (o muito bom, mas pouco consistente Pip. O linear James Masone e o queridinho de todos Jamar Rogers) para cantar o clássico do Jackson 5, I Want You Back, o que foi o épico número 1 da noite, seria a melhor apresentação em conjunto de toda a temporada se Juliet Simms não tivesse saído do programa da mesma forma que entrou, com uma Beatles song. E olha, com Beatles não tem como errar! Juliet fez no palco um mistura super inusitada de participantes em uma apresentação pra lá de pessoal de With A Little Help From My Friends na companhia de Erin Willett (Blues/Jazz),  Raelynn (Country) e mais uma vez o queridão Jamar Rogers(Hip Pop). Era um tudo ou nada e foi um muito mais. Quem também causou arrepios foi Chris Mann que chamou ao palco as duas participantes mais injustiçadas (Lindsey Pavao e Katrina Parker) de toda a temporada para unir vozes e canta o clássico da banda inglesa The Verve, sem ressalvas para Toni Lucca, embora sua convidada tenha sido Jordis Unga (com seu puta power vocal), nem a havaiana foi capaz de levantar a péssima escolha de música.
O último episódio foi assim, vieram ao palco todos que deixaram sua marca durante a temporada e aqueles que não foram capazes permaneceram esquecidos (como Erin Martin ou Karla Davis). Durante todo o último episódio, Carson chamava vídeos que mostravam como as coisas eram amigáveis e felizes entre os treinadores do show, uma simples tentativa de fazer o público esquecer o evento rainha de copas de Mama Xtina, não sei se funcionou, o que posso dizer é que comigo não. Achei tudo muito forçado, menos as partes referentes ao beberrão Blake Shelton que é o maior boa gente da coisa toda.
O vencedor da coisa toda foi Jarmaine Paul, não fiquei surpresa, “I Belive I Can Fly” foi uma das cartadas mais inteligentes que um dos técnicos já deu. Minha chateação fica por conta de Juliet Simms que foi a candidata mais consistente do todo o programa, isso na minha mais sem técnica capacidade de dizer, a melhor participante da coisa toda. É como Adam Levine disse em algum momento da temporada, ganhar o The Voice é o de menos as pessoas já sabem quem vocês são, a maior prova viva disso é Dia Frampton (minha participante preferida da primeira temporada e também segundo lugar) que está a frente de…  Esqueci o nome do vencedor da primeira temporada (verdade!), nas paradas.
O top quatro do The Voice season 2 ficou em 4º lugar com Chris Mann, o cara que colocou a américa para ouvir opera(?). 3º lugar com Toni Lucca, o amigão do Adam Levine (super talentoso que deve já deve ter um CD de Folk/Indie/Pop engatilhado), 2º para a roqueira lindona e sexy Juliet Simms, quem aposto ser a Dia Frampton dessa temporada e 1º para Jarmaine Paul, aquele que não é um cantor de background.  Não fiquei satisfeita com a final, mas entendo. A coisa toda na minha cabeça contava com uma mobilização Girl Power onde Raelynn, Lindsey Pavao, Juliet Simms e Katrina Parker formavam os finalistas, mas é a vida… I wish I were pretty, I wish I were brave, If I owned this city, Then I'd make it behave…” xD



quarta-feira, 9 de maio de 2012

...sobre a season finale de Glee que se aproxima.



Está acabando pra mal ou pra bem… Glee é odiada e amada e por motivos impares, mas é inegável como Ryan Murphy é revolucionário com a sua ideia de um show de TV musical. Glee está dando adeus a sua primeira geração de protagonistas, seus meteóricos atores descobertos pela produção do show estão dando tchau aos seus personagens infames que representam de forma jocosa e ácida a “hierarquia” do corpo estudantil norte-americano. Desde o primeiro episódio dessa terceira temporada tenho tido fortes criticas a um certo desleixo no roteiro de Murphy, as falas passaram de puro comentários sarcástico para simples piadas e mal gosto e o show acabou por se tornar um aglomerado de diálogos bobos que levava de uma canção a outra, foram cansativos 15 episódios nesse ritmo que para pessoas como eu (que invés de odiar a série optou por amar e respeitar) questionar se aquele show era realmente válido de se manter em uma watchlist (seriadores sabem bem o que estou falando). Mas para minha alegria o show volta a seu eixo nos dois últimos episódios exibidos o que é ótimo por que agora a única coisa que sinto com a season finale que se aproxima é uma gigantesca melancolia por ter que me despedir dessa geração de personagens infames e adoráveis. É como a canção que virou hino da série clama desde seu primeiro episódio “Don't Stop Believin'”, e além de não deixar de acreditar ainda sou uma brasileira de carteirinha e como Raul Seixas já cantou, sempre tento outra vez.